Julgamento perante Festo

Julgamento perante Festo

Actos 25:1-27

Os Actos 25 descrevem as tensões políticas e religiosas que o apóstolo Paulo enfrentou em Cesareia, sob o domínio romano, e as oportunidades evangélicas que surgiram.

O governador Félix atrasou o julgamento de Paulo durante dois anos, na esperança de obter um suborno, e deixou-o preso para apaziguar os líderes judeus quando foi afastado pelo imperador Nero.

Porcius Festus sucedeu a Félix como governador. Pouco depois de assumir o cargo, visitou Jerusalém, onde os líderes judeus pediram que Paulo fosse levado para lá, com a intenção de o emboscar e matar.

Festo recusou a sua conspiração, convidando-os a irem a Cesareia para apresentarem acusações formais.

Na audiência de Paulo, os líderes judeus fizeram acusações que não podiam ser provadas. Paulo defendeu-se, declarando inocência contra a lei judaica, o templo e César.

Exercendo o seu direito de cidadão romano, Paulo apelou a César para um julgamento justo. Isto estava de acordo com o propósito de Deus de que Paulo testemunhasse perante os reis e em Roma (Actos 9:15).

O rei Agripa II e a sua irmã Berenice visitaram Festo. Agripa tinha uma forte influência nos assuntos religiosos judaicos devido à sua autoridade para nomear sumos sacerdotes.

Festo discutiu o caso de Paulo com Agripa, manifestando incerteza quanto à forma de o acusar formalmente quando o enviasse a César.

Agripa e Berenice, juntamente com líderes proeminentes da cidade, fizeram uma grande entrada para ouvir o caso de Paulo. Paulo, pelo contrário, entrou humildemente, mas corajosamente preparado para proclamar o Evangelho.

Festo reconheceu que Paulo não tinha cometido nenhum crime que merecesse a morte e admitiu que precisava da ajuda de Agripa para determinar o que comunicar a César.

O quadro legal e a cidadania de Paulo foram usados por Deus para preservar Paulo e permitir que o seu testemunho chegasse às mais altas autoridades romanas.

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