Graça e julgamento nos dias de Noé

Graça e julgamento nos dias de Noé

Génesis 6:1-22

Este capítulo é examinado em ligação com Mateus 24A mensagem de Jesus compara o fim dos tempos com os "dias de Noé". A mensagem sublinha que, embora o mal atual seja grave, ainda não é igual à corrupção da época de Noé. Nessa altura, a humanidade tinha-se tornado tão depravada que "todas as intenções dos pensamentos do coração eram continuamente más", provocando a tristeza e o julgamento divinos.

Génesis 6:1-2 apresenta os "filhos de Deus" e as "filhas dos homens". São delineadas três interpretações principais:

  1. Teoria do anjo caído,
  2. Teoria dos descendentes de Sethe
  3. Teoria dos antigos reis e nobres.
    O ponto de vista do anjo caído sustenta que a corrupção demoníaca da humanidade foi uma tentativa de Satanás para frustrar a promessa de um Salvador vindouro, predita em Génesis 3:15.

Enquanto a maldade enchia a terra, apenas Noé encontrou graça diante de Deus - o primeiro uso da palavra graça nas Escrituras. Noé é descrito como justo, "perfeito nas suas gerações", e alguém que andou com Deus, uma frase que, de resto, só foi usada por Enoque, significando uma vida de profunda devoção e comunhão com Deus, apesar da violência e da decadência moral que o rodeavam.

Deus anuncia o fim de toda a carne e dá instruções precisas para a construção da arca - com cerca de um campo e meio de futebol de comprimento, três andares de altura, selada com piche e capaz de conter dezenas de milhares de animais. Depois vem a declaração divina do dilúvio e o estabelecimento da primeira convénio com Noé, assegurando a sobrevivência da humanidade através da sua família.

A narrativa sublinha temas como a corrupção avassaladora, a dor divina, a fé justa, a misericórdia através da graça e a preservação da vida através da promessa da aliança - contrastando o julgamento dos ímpios com a salvação dos que permanecem fiéis.

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