Génesis 7:1-8:22
Deus viu que o mundo se tinha tornado corrupto e violento, mas um homem, Noé, destacou-se como justo. Deus chamou-o para construir uma enorme arca e reunir animais - sete pares de cada espécie limpa e dois da impura - para preservar a vida durante o julgamento que se aproximava. Enquanto Noé construía a arca durante muitos anos, as pessoas à sua volta riam-se e ignoravam os seus avisos. Mesmo quando a enorme estrutura estava quase pronta e os animais começaram a juntar-se, ninguém acreditou nele. Ainda assim, Noé obedeceu completamente, confiando no que Deus dizia, mesmo quando não fazia sentido.
Após os últimos sete dias de graça, a chuva começou. Durante quarenta dias e quarenta noites, os céus derramaram e as fontes do abismo rebentaram até que todos os montes ficaram cobertos. Tudo o que estava fora da arca pereceu. No interior, Noé, a sua mulher, os filhos e as noras estavam a salvo - oito pessoas rodeadas pelos gritos de um mundo moribundo. O orador descreve a dor deste momento: A destruição de Deus não nasceu da crueldade, mas do amor, removendo o que estava irremediavelmente corrompido.
Quando as águas começaram finalmente a baixar, a arca pousou nas montanhas do Ararate. Noé enviou um corvo e depois uma pomba. A pomba regressou com uma folha de oliveira acabada de colher - um simples sinal de que a paz e a vida estavam a regressar. Depois de um ano dentro da arca, Noé e a sua família saíram para um mundo purificado. A terra estava silenciosa, vazia e nova.
O primeiro ato de Noé foi construir um altar e oferecer um sacrifício queimado dos animais limpos. Foi a sua maneira de dizer: "Pertencemos a Ti. Começamos de novo contigo". Deus recebeu a oferta com prazer, prometendo nunca mais destruir toda a vida pelo dilúvio, embora os corações humanos ainda se inclinassem para o mal. As estações do ano, o dia e a noite, e a própria vida continuariam - um novo começo para a criação.
O julgamento de Deus está enraizado no amor; Ele ainda procura corações leais a Ele; a pomba simboliza a paz e a orientação do Espírito; e, acima de tudo, Deus oferece sempre novos começos. O holocausto aponta para o sacrifício de Cristo, a verdadeira expiação e entrega que restaura a paz entre Deus e a humanidade - um lembrete de que, mesmo depois do julgamento, a graça tem sempre a palavra final.
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